Mais dos
cheiros e toques, cores perfume e cabelos. Mais que um jantar, e tira gostos
olhares e espelho.
Há manchas
roxas no meu pescoço e pelo meu corpo inteiro. Corri descalço em meio ao barro,
sujando o quarto inteiro.
Não é que eu
não cante mais, a mesma canção que compomos lá atrás. Não sei se obedeço à
sorte, não sei o endereço da sorte.
Chorei parado
na avenida, andei pelo acostamento. Eu fui perfeito andarilho, vaguei pela
noite inteira.
Há manchas
nas lentes dos óculos, há falta ósculos. Há pedras no meu sapato, eu tropecei
no calçado.
Corri tentando
dar risadas, olhei o reflexo nos carros. Pulei tão alto estou parado, o
cruzamento fechado.
Há borrões
em minha mente, uma grande torrente. Há suor em meus cabelos, facadas no meu
travesseiro.
Não precisava
correr sozinho, se você estivesse comigo. Sempre a mandar, você não sabe
liderar.
Há raiva em meus
punhos e dentes, você estragou a semente. O amor tenta suturar enquanto eu lhe agüentar.
Há cores em
meus cabelos que não em seus beijos. Há pegadas em meu peito, talvez não seja
mais o par perfeito.
Corri a noite com os pés no
chão, cabeça ao alto sorrindo, peguei num par de mãos que a muito vinham me
seguindo
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