segunda-feira, dezembro 18, 2017

Cobras aladas



Aperte o parafuso, toda vez que a luz apagar e terá um pouco mais de brilho
Onde as andorinhas fazem ninho,
Encha de brilho  gaste toda energia, sucumba a toda a forma de mandamento, seja frio seja frio, sinta frio, seja o frio, é assim que chocamos, onde as andorinhas fazem ninho.

Suba a escada, desça a escada, submissão, dor e rendição
Onde as andorinhas quebram asas
Enfaixe, restaure, doe, a quem doer, a dor que vai doer, e vai doer, e doera uma vez mais
Mas você voará, do ninho das asas quebradas.

Que alegria, que sensação, rendição, vitória
Onde as cobras não devoram almas
Almas de andorinhas
Aves que não te chutam do ninho
Onde sua alma pode descansar

Tristeza, não ensinei meu pássaro a voar
Bem que tentei, mas o veneno era forte demais, onde as serpentes criam andorinhas.

Agora cansei de andorinha, cansei de sugar veneno, onde andorinhas aprendem com serpentes.
Já vejo que perdeu suas asas, ganhou coro novo, faz barulho na antiga  e bela cauda?
Não posso mais cuidar de andorinhas, criei trauma das serpentes, onde o coração perde as asas e morre.


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